A prevenção primária da transmissão do HPV é pela vacinação.

No Brasil a vacina contra HPV disponível nos postos de saúde é a quadrivalente. Ela confere excelente proteção contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Os dois primeiros são causadores de condilomas (verrugas genitais) e os outros dois são os mais frequentemente encontrados no câncer do colo do útero. Mas não são os únicos. Assim, toda mulher vacinada, mesmo na faixa etária recomendada, deve manter o uso do preservativo e iniciar o rastreamento do câncer do colo do útero a partir dos 25 anos.

O preservativo ou Camisinha de Vênus (condom) oferece uma boa proteção contra o HPV assim como contra outras doenças sexualmente transmissíveis se usado em qualquer penetração. Ao contrário de outras doenças sexualmente transmissíveis, como no caso da gonorréia, HIV e outros, a transmissão do HPV não depende da ejaculação (gozo –saída do esperma). Assim, colocar a camisinha apenas próximo da ejaculação, além de ser um método inseguro para evitar gestação, não impede a transmissão do HPV e de outros agentes sexualmente transmissíveis.

Um problema adicional com o HPV é que a camisinha somente será efetiva nesta proteção se cobrir as áreas infectadas. Isto quer dizer que, se existe infecção da base do pênis, região pubiana, saco escrotal, ou na parte externa da vagina (vulva), o HPV poderá ser transmitido mesmo em uso do preservativo. O mesmo pode acontecer com outras doenças como a sífilis, cancro mole, donovanose, herpes e lifogranuloma venéreo.

Já a camisinha feminina pode conferir proteção mais eficaz, na medida em que cobre todo o revestimento de pele da vulva, vagina e colo uterino.

(atualizado em 29/12/2021)