Sim, como as doenças pré-malignas do colo uterino, vagina e vulva são relacionadas ao Papilomavirus humano e como não há até o momento um medicamento que acabe com ele, apesar de tratarmos as lesões por ele causadas com altas taxas de sucesso, ele poderá permanecer na região e causar uma nova lesão.

Também é possível que alguma lesão persista após o tratamento. Isto pode ser decorrente do fato de que algumas destas lesões apresentam mais de um foco e, algumas vezes, não temos como saber disto antes ou durante o tratamento. Outra possibilidade é que o corte de uma cirurgia do colo do útero pode passar em área doente, podendo deixar alguma parte da lesão na paciente. Todavia, a persistência de doença acontece em poucos casos, mesmo em mãos experientes e, normalmente, a informação de margens comprometidas não significa, necessariamente, que tenha sobrado lesão.

Por este motivo, recomenda-se apenas manter apenas o acompanhamento pós tratamento e, caso surja alguma evidência de doença persistente ou recorrente, podemos tratar novamente.