Apesar de muito alarde na mídia e redes sociais, não foram comprovados efeitos colaterais relevantes que pudessem ser relacionados sem sombra de dúvida a essas vacinas até o momento.
Como a infecção por outros tipos de HPV não é completamente prevenida, mulheres vacinadas contra o HPV devem manter a realização do exame preventivo na periodicidade recomendada: a cada três anos depois de dois exames negativos com intervalo de um ano e entre os 25 e 64 anos.
Já se encontra disponível no exterior e com previsão de disponibilização no Brasil uma vacina "nonavalente" que é capaz de prevenir os mesmos quatro tipos da vacina quadrivalente e mais cinco outros tipos relacionados ao câncer do colo do útero.
Como apenas previnem a infecção, não há qualquer indicação destas vacinas para tratamento de lesões causadas pelo HPV.
Ainda existe muita controvérsia e dúvidas relacionadas ao emprego destas vacinas após o tratamento de lesões pelo HPV, inclusive sobre seu valor na prevenção de novas lesões. Recomendamos que busquem mais informações no texto: Vacinas Contra HPV.
Outras propostas, de vacinas para tratamento de lesões já existentes encontram-se em fase de estudo e pesquisa em humanos.
(revisado em 08/12/2021)