Isto é possível através de um teste de HPV, seja a Captura Híbrida, hibridização in situ ou PCR. Estes testes determinarão se estão presentes tipos virais de dois grupos: de baixo risco (ou não oncogênicos – não relacionados ao câncer) ou de alto risco (ou oncogênicos – encontrados em câncer). Mesmo quando presentes os tipos oncogênicos, não significa que a paciente tem alto risco de ter câncer, motivo pelo qual achamos o termo alto risco inadequado: a maioria das pessoas que têm contato com estes tipos de HPV nunca desenvolvem doença.

O conhecimento de qual tipo viral está presente em quem já tem alguma lesão pelo HPV não traz utilidade na prática clínica e pode preocupar mais o portador.

Esses testes tem se mostrado úteis no rastreamento de lesões pré cancerosas, indicando quem deve fazer um novo exame, seja uma citologia (preventivo) ou mesmo a colposcopia. Também podem ser usados em situações em que temos dúvidas se há uma lesão que não vemos à colposcopia ou após o tratamento de lesões pré cancerosas, quando desejamos ter certeza de que não há uma lesão residual.

(atualizado em 08/12/2021)