Existem exames que utilizam técnicas de diagnóstico molecular, como a captura híbrida e a PCR, que mostram a presença ou ausência do DNA do HPV.
São técnicas muito sensíveis e, quando negativos, quase asseguram a inexistência do HPV. Todavia, não pesquisam todos os tipos conhecidos de HPV e, como qualquer exame, está sujeito à falhas.
Mesmo quando não existem lesões visíveis ou quando o preventivo ginecológico está negativo, o HPV pode estar latente, isto é, sem produzir lesões. Pode acontecer de surgirem novas lesões no futuro e, caso isto aconteça, não quer dizer que houve uma nova contaminação: pode ter havido uma reativação de uma infecção que estava latente.
Assim, informação de ausência de DNA do HPV tem utilidade para o rastreamento e na investigação do câncer do colo do útero, mas não tem utilidade para dispensar o uso da camisinha com novos(as) parceiros(as). E, mesmo quando ausentes, a mulher deve manter a prevenção do câncer do colo uterino na periodicidade recomendada.
(revisado em 29/12/2021)