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A colposcopia é um exame indicado para mulheres com alterações em seus exames preventivos que podem representar uma lesão pré maligna do colo uterino. Por meio desse exame podemos confirmar ou excluir a presença de uma dessas lesões, além de direcionar biópsias (se necessário) e planejar o tratamento adequado. Também oferecemos pareceres para quem já tem um diagnóstico e deseja uma 2a opinião, presencial ou por videoconferência.
Todos os exames são realizados por Fábio Russomano, profissional com mais de 30 anos de experiência e reconhecimento nessa atividade.
Nossa atividade é complementar à do médico assistente: realizamos os exames necessários e concluímos o diagnóstico, fornecendo um laudo completo com fotos coloridas do seu exame e recomendações do que fazer a seguir. No caso de ser necessário algum exame complementar (como a biópsia), o laudo é confeccionado quando recebemos o resultado e remetido por e-mail.
Este é um site de informações para pacientes e médicos interessados em doenças relacionadas ao HPV, seu diagnóstico e tratamento.
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Leia mais:Excelência em colposcopia e procedimentos para a prevenção do câncer do colo do útero
Um ensaio clínico mostrou que mulheres previamente vacinadas ou que já tenham tido contato com os tipos de HPV que estão contemplados na vacina nonavalente tiveram níveis maiores de anticorpos para todos os tipos vacinais. Mas foi um estudo para avaliar se vacinar essas pessoas aumentava o risco de efeitos adversos e não para avaliar sua eficácia.
A questão é que não se sabe qual o nível mínimo de anticorpos necessário para proteção.
Será que mulheres que já tem vida sexual e, possivelmente, já tiveram contato com esses tipos e não desenvolveram doença, se beneficiam de um aumento de seus anticorpos? Não temos resposta para isso ainda.
Nenhuma diretriz iternacionbal recomenda, até o momento, vacinar com a nonavalente quem já se vacinou com a bivalente ou quadrivalente.
O certo é que a vacina contra HPV é responsável por importante redução do risco de lesões precursoras do câncer do colo do útero e de outras doenças relacionadas aos tipos vacinais do HPV em pessoas que ainda não iniciaram sua vida sexual.
É uma estratégia de saúde pública que, atingindo boa cobertura e associada ao rastreio e tratamento do câncer inicial e de suas lesões precursoras, é capaz de contribuir de forma significativa para a eliminação do câncer do colo do útero.
Referências utilizadas:
Garland et al. 2018 - Efficacy, Immunogenicity, and Safety of a 9-Valent Human Papillomavirus Vaccine: Subgroup Analysis of Participants From Asian Countries - https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29767739/
De Oliveira, Fregnani & Villa 2019 - HPV Vaccine: Updates and Highlights - https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30870844/
WHO guideline for screening and treatment of cervical pre-cancer lesions for cervical cancer prevention - https://www.who.int/publications/i/item/9789240030824
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Alguns pequenos estudos foram publicados, alguns apontando redução do risco de receorrência (surgimento de uma nova lesão) e outros não mostraram quaçquer efeito nessa direção.
Nesse contexto, o ideal é reunir os resultados desses pequenos estudos no que se chama metanálise. Cinco metanálises reunindo os resultados desses estudos foram publicadas até o momento e mostraram redução do risco de recorrência de doença de até 60%!
Mas a recorrência de doença após tratamento adequado é muito infrequente e, assim, uma redução de 60% no risco de recorrência pode ser insignificante. Na prática, a redução do risco pode ser de 2% para quem não se vacinou para 1% em quem se vacinou. Mesmo assim, com grandes margens de erro. A última e mais completa metanálise menciona que os estudos utilizados são de baixa ou moderada qualidade, recomendando estudos adicionais.
Um cálculo que não é mostrado nas metanálises é uma medida que dá o rendimento dessa proposta. Fazendo uma conta relativamente simples (Número Necessario para Tratar - NNT), veremos que 1 em até 63 mulheres poderá se beneficiar da vacina à época do tratamento.
Será que vale o custo?
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/myncbi/1nGLaL7Kk8L/collections/59975002/public/
Qualquer pessoa que tenha útero tem risco de ter câncer do colo do útero, independente de sua orientação sexual. O câncer do colo do útero não depende de atividade sexual regular, mas da infecção persistente por HPV considerados oncogênicos (ou ditos de "alto risco").
Assim, caso você tenha tido alguma relação sexual com penetração em qualquer época da vida, mesmo que apenas uma vez, e tenha colo do útero, pode ter tido contato com o HPV e deve realizar o exame preventivo. Ele deve ser feito como nas mulheres, ou seja, entre os 25 e 64 anos, a cada três anos depois de dois exames anuais negativos. Caso seja detectada alguma alteração, é possível que precise de uma colposcopia.
Como as lesões precursoras são assintomáticas, estar se sentido bem não é uma garantia de que tudo vai bem. A não realização do preventivo pode permitir que uma lesão pré cancerosa evolua para o câncer, perdendo a oportunidade de prevenção.
Uma alternativa que vem sendo usada em algumas partes do mundo é a autocoleta de testes de HPV. Trata-se de um método em que a própria pessoa pode coletar o material para detectar a presença do HPV na vagina. Apesar de ainda não recomendado no Brasil, pode ser utilizado caso você se sinta contrangide em se submeter a um exame ginecológico. Converse com algum de seus médicos assistentes para obter um pedido médico e retirar o material para coleta e, depois de colhido, encaminhar o material para exame num laboratório de análises clínicas. Dependendo do resultado, poderá ser necessária uma colposcopia. Em caso de dúvidas, fale conosco.
Os serviços de saúde deveriam estar preparados para receber qualquer pessoa independente de sua orientação sexual para atendê-la em qualquer demanda, mas essa não é a realidade em todos os serviços. Assim, é compreensível que você se sinta constrangide.
Sugiro, como melhor preparade para lidar com esse constrangimento do que os profissionais de saúde, que solicite a coleta do preventivo explicando ao profissional a situação e como se sente frente a essa necessidade. E, caso não se acolhido como gostaria, use os canais de ouvidoria da instituição para expor seu desconforto. Isso ajudará os profissionais e o serviço a se prepararem melhor para lhes receber em oportunidades futuras.
Na Cervical, realizamos a colposcopia de qualquer pessoa, idenpendente de sua identidade de gênero.
Caso prefira, faça um contato prévio pelo Fale Conosco.